vías nas
plantações: são
os rastos da passagem de comboios intergaláticos, empregados
evidentemente para o transporte de viajantes locais espaciais.
Avistar estos comboios é muito improvável pois
que sempre estão muito atrasados, e se alguém visse
uns extraterrestres esperando o comboion, é aconselhável
evitar interpelar-os, pois que estão geralmente muito
nervosos. Mesmo verificaram-se uns casos de protestos de viajantes
com bloqueios do caminho-de-ferro. |
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buracos nas plantações: as naves espaciais mais velhas têm
geralmente problemas de travões e durante a fase de contacto
com o terreno, os retrofoguetes não funcionam de maneira
óptima. Isto determina o clássico "aterragem
aos saltos", que deixa nos campos de trigo rastos circulares
alinhados sobre o percurso da nave espacial.
Frequentemente no fim dos rastos, no ponto onde a nave espacial
parou, encontram-se rastos de vómito. |
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derrapagens nas
plantações: nos fins de semana de
verão os jovens extra-terrestres têm o hábito
de se exibir em competicões de destreza com suas naves
espaciais desportivas, empregando como pistas os campos de cereais
do nosso planeta. Vastas áreas de semeadouros são
assim aplanadas pelos exuberantes rebentos extra-terrestres,
que tentam abalar suas wzsqz (leia-se: "noivas").
O facto que o trigo não produza o típico chio das
derrapagens fica os jovens extra-terrestres muito frustrados. |
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clareiras nas plantações: frequentemente nos campos observam-se
vastas zonas niveladas, ligadas por amplos corredores: são
os rastos das festas patronais extra-terrestres, que os visitantes
espaciais têm o hábito de celebrar em fim de Primavera
ou Verão nos campos de trigo da terra. Uma cuidadosa análise
dos lugares permite encontrar rastos de leitão, nuvem
de açucar e bilhetes de lotaria. Na Emília desenrolam-se
as festas intergaláticas do partido comunista, e podem-se
encontrar rastos de farturas e de salsichas. |
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falta de plantações:
no meio do
verão, duma maneira inexplicável, campos de trigo
desaparecem, deixando apenas extensões desoladas de restolhos.
Isto não pode-se explicar se não por uma desmaterialização
induzido por forças misteriosas, produzidas por naves
espaciais de outros mundos. A hipótese que o desaparecimento
do trigo seja devido à passagem duma ceifeira-debulhadora
é evidentemente cheia de fantasia e falta de todos fundamentos
científicos. |
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