Há trinta anos nasceu um pequeno carro realmente especial: o 127
Massimo Burzio - l'Unità 15/1/2001

TURIM. Talvez poucos recordam-o, mas há trinta anos, em 1971, nasceu um dos carros utilitários mais importantes na história de Fiat: o 127. Este modelo foi importante não somente porque foi produzido, até 1987, em 3.700.000 espécimes ou porque ganhou o prêmio de "Carro do Ano" em 1972, mas principalmente porque foi um dos primeiros carros com tração dianteira do grupo Fiat (depois do Primula Autobianchi de 1964 e do Fiat 128 de 1969). Porém o 127 foi também um símbolo da habilidade toda italiana de desenhar, projetar e construir carros pequenos, visto que o estadunidense Lee Jacocca, um dos mais importantes managers na história mundial do carro, revelou nos anos 80 que a primeira versão do Ford Fiesta foi concebida praticamente copiando o 127. Os dois volumes do carro projetado por Pio Manzù (um jovem desenhador do Centro de Estilo Fiat prematuramente falecido) demonstrava entre outras coisas, não somente uma pesquisa estilística que começava a pensar mesmo na aerodinâmica destinada aos carros de grande tiragem, mais igualmente uma pureza do estilo ainda perceptível hoje, por exemplo, no posterior e na boa relação entre chapas e vidro. Os 127 foram construídos no início com uma tampa para o porta malas que já em 1972, com o "3 portas", tornou-se num ampla tampa da mala englobando a janela traseira para facilitar o acesso ao porta malas. Isto hoje é absolutamente comum nos dois volumes, mas naquele época não era tão usual. Do 127, em seus 16 anos da história, viram-se aproximadamente três séries principais e vinte versões e variações: entre estes houveram mesmo um 5 portas, um station wagon que, entre outras coisas, deu origem à camionete Fiorino, as versões Sport e "Rustica": um estranho carro com tração em duas rodas que "tinha que parecer" uma tração 4x4 e que, em seus equipamentos interiores ficava fiel, infelizmente, a seu nome. O 127 teve um preço de lançamento de 920.000 liras, aproximadamente 15 milhões de hoje (7.700 € n.d.t.) e era mesmo confortável, pelo menos comparado com os padrões daquelas décadas. Tinha mesmo uma boa capacidade de carga quer na configuração normal, quer naquela, então um pouco inusual, com os o bancos traseiros rebatidos. Que o 127 fosse um automóvel "moderno" para o período em que foi concebido e construido, é confirmado, por fim, por sua mecânica. Os esquemas da suspensão, dos freios e direcção levaram-se emprestados daqueles, inéditos, do novo Fiat 128 e somente o motor, no início, derivava do precedente Fiat 850: um motor de 4 cilindros de 903 cc de 47 CV, combinado a uma caixa de mudanças de quatro marchas que foi continuamente atualizada e teve uma carreira decorosa. Mas no 127 foram montados também um motor de 1.050 cc de 70 CV (para o modelo Sport de '78) e um diesel muito ruidoso de 1301 cc e 45 CV. E além disso, pois que foi construído igualmente em Brasil (além do que pela firma espanhola Seat e pela iugoslava Zastava) mesmo um propulsor a álcool de cana-de-açúcar.

meu 127

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página criada em: 23 de janeiro de 2011 e modificada pela última vez em: 26 de janeiro de 2011